sábado, 13 de janeiro de 2018

Esplanada de Inverno

E então, em vez de reagir à sua declaração de guerra com um acto de violência, que poria, sem dúvida, fim à dela, em vez de utilizar as mesmas armas que ela para abater o inimigo que o tomou como alvo, ele redobra de ternura, começa a conversar, tenta a diversão. Em vez de desembainhar a espada e gritar "em guarda", recusa o duelo, despede as testemunhas, parlamenta e estende-lhe a mão.

Ela, nunca imaginou que se pudesse seduzir uma mulher ofertando-lhe a mão. 
Time`s Up!

13 comentários:

  1. Por vezes, a melhor bofetada que se pode dar, é essa mesmo!! Gostei!



    Beijo e um sábado feliz.

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  2. Vingança, afinal.
    Será a vingança, defesa ou ataque,pergunto-me há muito.
    Uma tarde pacífica desejo-lhe, Impontual.

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    1. Nietzsche, responder-lhe-ia: no amor e na vingança a mulher é mais bárbara do que o homem. Eu abstenho-me.

      Boa semana, Vai...

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    2. Para a próxima escrevo ao Nietzsche, a propósito de o lêr.
      Um gajo qualquer cujo nome não retive, disse :
      - Não me falem do que vivenciaram ! Falem-me de vós, no que a vida que vos impregnou, que é do que são autores !
      Boa semana para si, Janela Indiscreta.
      Sou autor, de tudo o que digo, desde que me sei sentir.

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  3. Vamos ver, quanto isso lhe vai custar, mais tarde :-))

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    1. noname, não quer antes acreditar no poder incomensurável de uma mão estendida?

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  4. Só me dou ao trabalho de guerrear com aqueles de quem gosto. Se de uma batalha bélica resulta uma guerra diplomática - mão na mão sinto-me mais próxima do inimigo sedutor.

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    1. Sim, os que valem a penas são aqueles que, no mínimo, nos poderão proporcionar algum delírio.

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  5. O infinito poder de uma mão estendida, prelúdio do toque.

    Beijos, Impontual :)

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  6. Respostas
    1. Prefiro acreditar no silêncio e no poder de uma mão estendida.

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