sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Neve

Regressados, contam-me sobre castelos e dragões esculpidos a partir dos montes de macia neve dinamarquesa, de como eles e outras gentes importantes percorreram, deslizando em tábuas de madeira de fino recorte, toda a distância até à Prússia, mas vê-se claramente que não estão preparados para que a neve apagasse o mundo inteiro (que não houvesse céu, não houvesse cidades) e o deixasse como uma página quebradiça e em branco.
Friorentos.

4 comentários:

  1. É giro brincar na neve. Viver na neve não parece tão giro assim.
    Também prefiro algo mais tropical...

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  2. Neve, só no gin tónico e numa caipirinha :)

    (peço desculpa, caro Impontual, isto não foi nada poético de escrever, mas sendo uma pessoa friorenta, o frio congela-me a ponta dos dedos, a alma, o coração, até os neurónios, que não sendo em grande número. com o frio os que sobram, hibernam)

    (já recusei convites de tudo incluído, ali para Serra Nevada, só porque neve não é comigo, prefiro sol, céu azul, calor na medida certa e a vida sorri bem melhor, tchim-tchim ao sol, portanto)

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