Fizeram amor com uma intimidade física que nem um nem outro alguma vez havia experimentado. O corpo dela já não recusava o dele. Ele fechou os olhos e os seus olhos fechados viam-na a ela. Os músculos dela, pronunciados pela magreza, e a frescura e macieza quase inanimada da sua pele reclinaram-se sobre ele expondo os seus peitos ao toque. A entrada entre as suas pernas estava molhada e dilatada mas, ao mesmo tempo, estranhamente rígida; fazendo lembrar - contra a sua vontade - uma ferida, conferindo ao seu sexo uma tonalidade violenta apesar da suavidade com que tentava movimentar-se. Sentiu o seu cheiro. Sentiu a sua respiração trepar dificultosamente das entranhas. Perto do fim, ela estremeceu - lamentosamente, quase mortalmente e o seu estremecimento desencadeou o dele. Sentiram-se simultaneamente saciados e envergonhados.
Pronto, nem de propósito! Já me tinha ocorrido o que iria escrever o Impontual acerca deste tema. Juro que é verdade; pensei: de certeza que, dali, só pode sair um texto erótico.
ResponderEliminarEsta semana tenho de fazer o Euromilhões...
Qualquer dia, fico com ciúmes dessa trinca espinhas...
ResponderEliminarBrincando: Existem tantos buracos negros :))
ResponderEliminarHoje:-"A carta" - a esperança é a minha única salvação. {Poetizando e Encantado}
Bjos
Votos de uma óptima Sexta - Feira.
"Sentiram-se simultaneamente saciados e envergonhados."
ResponderEliminarSo typical & beautiful :)
Parece ser mais um buraco azul:)
ResponderEliminar~CC~