Aprendi que todo o homem transporta na sua alma uma rua, um bairro, uma cidade, um mar, um rio, um jardim, uma árvore, uma montanha ou um planalto, uma mulher, um amigo, uma criança, uma procissão de infinitos desencontros. São as suas pátrias portáteis e intimas, os seus modestos e pequenos mundos azuis, no interior do outro grande Mundo azul onde se desenrola o drama da espécie vivente.
Aprendi, ainda, em frente a um espelho, que o mesmo aparelho que apara a barba também corta o cabelo. Descobri que aos dez cabelos brancos que já vinham do tempo da gripe espanhola se juntaram mais dez. São agora vinte. Sou hoje um homem grisalho.
É que o tempo não perdoa meu amigo. E a verdade é que no nosso consciente imaginário, tudo e nada, se transporta connosco.
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Os vírus nunca protegem os desvalidos
ResponderEliminarÃhhhhhh
ResponderEliminarFez um corte à máquina zero?
Cruzezs credo canhoto. Ainda não percebi quzl é a embirração de alguns homens em usarem um carrapito 🤣🤣🤣
Um abraço, Mister Impontual
Com vinte cabelos brancos?! Ná.
ResponderEliminarQuantas vezes vivemos mais dentro desses pequenos mundos do que no grande mundo azul, quantas vezes as pátrias íntimas são mais poderosas do que as outras que constam num qualquer cartão que nos diz cidadãos...mas talvez seja desse lugar à janela em que vemos simultaneamente para dentro e para fora de nós que a realidade afinal acontece.
ResponderEliminar~CC~
Só vinte???Eu cedo-lhe uns quantos meus, no problem[risos]
ResponderEliminarUm sorriso, do Olimpo :)
Tantas são as coisas que se aprendem olhando para dentro!
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