A analise do tecido politico que por estes dias se propõe tomar as rédeas do país é de tal forma óbvia, fácil e contundente que a sua simples leitura é suficiente para se impor enquanto farsa. Não são necessárias observações minuciosas, interpretações incisivas e sinistras para inculcar o nível politico da nação. A credibilidade é uma conquista que se faz todos os dias: ninguém a oferece gratuitamente. Não é uma questão de gramática. Não é uma questão aritmética. É uma questão moral. É uma questão de carácter. Insuflar força e honra nas palavras e nas tomadas de decisão é o dever mais caro e terá de ser o propósito quotidiano de quem pretende fazer politica com responsabilidade. Não é um epitáfio. Tem de ser a bandeira desfraldada, todos os dias.
Ora se assim não é, e atendendo a que (alegadamente) vivemos num regime de democracia representativa legitimada pela soberania popular, eu, que não percebo nada disto, ponho-me a pensar se não seria melhor respondermos com uma ida massiva às urnas de modo a que os políticos deste país sentissem, de uma vez por todas, o ónus da responsabilidade que pesa sobre eles? e por outro lado afunilar (lhes) o leque de desculpas infundadas que decorre da altíssima abstenção que habitualmente se verifica e que (lhes) serve de capa protectora?
Uma votação massiva não teria o condão de uma melhor definição parlamentar - responsabilizando-a: quer seja maioritária ou minoritária? além de deixar a descoberto a insustentabilidade de algumas alas politicas populistas que aparecem a querer ganhar alguma força circunstancialmente alavancadas pela abstenção?
Bom...isto foi só um pensamento. E como eu não percebo nada disto, se calhar o melhor é continuarmos, perversamente, entretidos em festas alegres e jazz. E... daqui a seis meses cantarmos a uma só voz: " eu não tenho nada a ver com isto, nem sequer fui votar".
Ora se assim não é, e atendendo a que (alegadamente) vivemos num regime de democracia representativa legitimada pela soberania popular, eu, que não percebo nada disto, ponho-me a pensar se não seria melhor respondermos com uma ida massiva às urnas de modo a que os políticos deste país sentissem, de uma vez por todas, o ónus da responsabilidade que pesa sobre eles? e por outro lado afunilar (lhes) o leque de desculpas infundadas que decorre da altíssima abstenção que habitualmente se verifica e que (lhes) serve de capa protectora?
Uma votação massiva não teria o condão de uma melhor definição parlamentar - responsabilizando-a: quer seja maioritária ou minoritária? além de deixar a descoberto a insustentabilidade de algumas alas politicas populistas que aparecem a querer ganhar alguma força circunstancialmente alavancadas pela abstenção?
Bom...isto foi só um pensamento. E como eu não percebo nada disto, se calhar o melhor é continuarmos, perversamente, entretidos em festas alegres e jazz. E... daqui a seis meses cantarmos a uma só voz: " eu não tenho nada a ver com isto, nem sequer fui votar".