quarta-feira, 24 de maio de 2017

Atalhos de vida

Casamento
uma série interminável de divórcios

Teresa Borges do Canto, no Atalhos de Campo

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Ou, silogisticamente, a união dialéctica pode comprovar que o contrário também é uma verdade sustentável?

6 comentários:

  1. Completamente. Dizia Nietzsche que no casamento tudo é transitório, que o homem (acrescento a mulher) se devem perguntar se gostarão de conversar com aquela mulher (/homem) até na velhice. Mas partindo de premissas erradas o silogismo terá o triste fim de quase todos os casamentos: o 'um' acaba por sucumbir perante o 'nós' e os dois ficam irreconhecíveis.

    Como vai, Impontual?

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    1. Sei. O casamento considerado como um longo diálogo.
      Só podem ficar irreconhecíveis. Nietzche debatia, dentro do mesmo tema, a problemática de serem as mulheres (acrescento os homens) que não têm realidade interior as/os que mais despertam o desejo do outro.

      Estou bem, obrigado. Mas assim não gosto mais de si. Quer uma pessoa, por vezes, deixar uma nota pregadeira ou de rodapé nos seus magníficos atalhos e a Teresa tem aquilo fechado. Tem algum jeito?

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    2. Que lindo o título deste post. Faltava-me dizer-lhe isto.

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  2. Não compro isso de as pessoas sem realidade interior serem os que mais despertam o desejo dos outros. Já nesse diálogo do casamento, creio serem os perfeitos para o papel.

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    1. Segundo o filosofo assim acontecia, induzidos pela procura incessante das suas almas.

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