Surgiu e de repente tudo ficou silencioso e estático. Esboçou uma furtiva caricia, prendeu-lhe o rosto entre as mãos, afagou-lhe os cabelos, beijou-lhe os olhos e a boca ao de leve, abriu as pernas e num instante vertiginoso fê-lo encaixar-se na superfície levemente abobadada do seu ventre... e ali descansar. Depois ergueu-se, compôs o vestido, restituiu às faces a distante arrogância, sua defesa invisivel, caminhou com dignidade para a porta, embrenhou-se nas sombras da noite. "Sê feliz por ti mesmo", disse-lhe sentenciosamente.
Anda a ler Mário de Carvalho, I.?
ResponderEliminarTenha uma boa noite!
Janita! Que prazer revê-la. :)
Eliminar(ando a ler uma poetisa italina que me dá comichões em sitios onde não chego para me coçar)
Fiquei feliz por ver que sentiu a minha falta, Impontual.
Eliminar:) Tem de comprar uma mãozinha, daquelas com um cabo comprido e os dedos dobrados, para se coçar onde não chegar. Eu tenho uma, comprei-a há muitos anos no Senhor de Matosinhos. :)
Ah, Impontual, penso vir ainda a tempo...É que se a comichão de que fala, for na alma, então, não haverá mãozinha de madeira que lhe valha. A cura terá de passar por outras mãos...
EliminarBom dia, I.
E que bela sentença, falta saber se a vai por em prática.
ResponderEliminarBom dia, Impontual
Bom dia:- Será que a sentença se vai cumprir?
ResponderEliminar.
Tenha um dia abençoado
Cumprimentos
Há diferentes formas de dizer adeus... Mas algumas, como esta, podem ser estimulantes e espicaçarem em quem fica, a procura dessa felicidade que não depende de ninguém, senão de nós mesmos. Diria que, apesar da dor momentânea da frieza do adeus, pode dar frutos a longo prazo.
ResponderEliminarDia bom.
não me faz muito sentido esse encontro marcado para desencontrar.
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