O blogger, tal como o vivente, não possui face. E ignoram que a face de quem escreve, assim como a de quem vive, é a que se estende, é a que se exprime pelas palavras de que se serve, que a face de quem escreve é, antes de mais, sobretudo, a face dos outros. A face de todos. E que a face de cada um é construída com opções, divisões, favoritismos, crenças, disparidades e paranóias.
Em Itália ─ onde tenho passado umas temporadas: oh pátria minha ─ insistem tratar-me por Giorgio. Eu, alienado que sou, não me canso de os corrigir: Signor Giorgio. Signor Giorgio, per favore. É que, seja em que canto do mundo for, faz toda a diferença.
Em Itália ─ onde tenho passado umas temporadas: oh pátria minha ─ insistem tratar-me por Giorgio. Eu, alienado que sou, não me canso de os corrigir: Signor Giorgio. Signor Giorgio, per favore. É que, seja em que canto do mundo for, faz toda a diferença.