Hoje não te vou abraçar, também não te vou oferecer uma gravata (azul), tão pouco vou sorrir-te e dizer: "estás cada vez mais pai". Mas se tiveres tempo e paciência, posso ir ali à prateleiras dos velhos buscar o Crepusculário. Que dizes?
"...nada podem teus olhos doces,
como nada puderam as estrelas
que me abrasam os olhos e as faces.
Escutarei de noite as tuas palavras:
... menino, meu menino...
E na noite imensa
com as feridas de ambos seguirei..."
(Pablo Neruda)