terça-feira, 12 de julho de 2016

Enquanto dormias.

A luz traçava linhas descontínuas no teu corpo. As minhas mãos, acariciando-te, desenhavam palavras que possivelmente nunca te direi.

17 comentários:

  1. Respostas
    1. Há palavras que devem ficar nas catacumbas do coração.

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    2. caricias e palavras de catacumba, nunca deveriam andar juntas.

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    3. E não andam.
      Alimentamo-nos de caricias. Estou convicto.

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  2. Há palavras que têm de ficar contidas.
    Hão-de pesar como chumbo, o resto da vida.
    É o preço a pagar pelo silêncio.

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    1. Malditas palavras mal ditas, Carla? :)

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    2. Malditas palavras não ditas.
      Dizê-las, mesmo que atabalhoadamente, é outra coisa. :)

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    3. Ah! Tens as catacumbas cheias. Não é bom. :)

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    4. Pois não, mas com um bocadinho de sorte ainda lá cabe mais uma ou outra (eu tenho jeito para isso :).

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  3. Há palavras que não é preciso dizer. As mãos falam por elas...

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    1. Quantas e quantas vezes se corre o céu e o inferno à procura daquilo que tínhamos nas mãos. Quantas vezes?

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    2. Muitas delas, exactamente porque as palavras quedaram-se nas catacumbas.

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  4. As mãos são tão eloquentes!!!

    Beijos, Impontual :)

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