Nunca tinha sido beijado. E não tinha nenhuma ideia, enquanto adolescente, de que alguma vez iria ser tocado ou amado por uma mulher. Não estava preparado para as exigências do próprio corpo; as revistas da colecção Gina tinham-lhe ensinado o que era o quê, mas não o que poderia sentir, e tudo aconteceu mais depressa do que a sua mente lenta poderia imaginar. A partir do momento em que ela lhe pegou no braço, debaixo daquelas árvores, moveu-se em dúvidas - a sua simples presença ali significava que estava interessada -, e ele, carregado de dúvidas, não conseguia acompanhar as mãos e os beijos dela e os seus pequenos murmúrios que pareciam pássaros dentro dos seus ouvidos. Não conseguia aguentar o calor sob a sua pele, ou o arranhar das suas unhas enquanto lhe desapertava os botões da camisa, e ficou despido diante da tarde. Depois, o corpo, aquela massa pálida, atordoou a mente, envolveu-a em folhas oblongas e dependurou-a num galho para que o corpo ficasse livre de ir tratar dos seus assuntos...
A primeira vez nunca se esquece...belíssimo piquenique!
ResponderEliminarBoa tarde, Impontual.
"colecção Gina"! :)))))
ResponderEliminarA sua prosa poética é bestial. Parece que estive debaixo dessa árvore, Senhor Impontual.
Boa tarde. Visitando e elogiando a sua publicação: Gostei dessa do galho. Será para rimar com alguma cena, lol ( brincando )
ResponderEliminar.
* Amor = Fogo que Arde em Chispas Ardentes. *
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Cumprimentos
Ai os devaneios do Amor!!! São mesmo de nos esquecermos do corpo e levitar por aí... Lindo!
ResponderEliminarBom dia! Um lindo texto.
ResponderEliminarParece o trecho de um romance.
Achei este blog na lista de blogs de uma outra amiga que sigo, e passarei a segui-lo também. Convido você a acompanhar os meus. Estou no Google+!
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ResponderEliminarYour blog is very nice,Thanks for sharing good blog.
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