terça-feira, 22 de maio de 2018

São as flores do meu jardim

Naturalmente, detalhar arbitragens intimas e obscuras deixará a quem não nos conhece a sensação de que somos, no mínimo, estranhos; mas não somos mais que os homens e as mulheres que, do Porto a Sidney, ziguezagueiam todos os dias entre os seus receios. Os seres humanos são assim, hábeis em dissimular as restrições invisíveis que criam, a calar os precipícios irreais que o seu espírito doente lhes faz ver, de tal forma estão convencidos de que existem as impossibilidades em que acreditam. Nesse aspecto, sou uma pessoa vulgar, penetrada por demências não inferiores àquelas que dominam a espécie no seu conjunto. E depois?

2 comentários:

  1. Depois, nada!
    Eu sou, e serei, uma mulher que vive, desde sempre, ziguezagueando por entre caminhos obscuros de receios, fragilidades e incertezas. E sabe Impontual? Ainda que pudesse mudar já não saberia viver d'outra maneira. Seria uma estranha em mim mesma...ainda assim, por vezes, sou! :)

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  2. E depois?!.... tenho que estar alguns minutos a decifrar o alcance do texto, lol
    .
    * Falar-te de Amor...em teu sorriso de desdém. *
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    Votos de um dia muito feliz.

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