O que é admirável na extensíssima obra de Paula Rego é que a sua linguagem pictórica e figurativa não romantiza o ser humano. Por mais que o amor possa estar ali representado, é a denuncia das ilusões e da falsa moral, que sobressaem daquelas cenas mirabolantes de chocantes e dolorosas verdades.
Eu estou grato por esse banho de realidade.
Subscrevo :)
ResponderEliminarConheço um pintor que se rendeu, sem perder a sua expressão pesssoal, certeira, à influência que ela teve no percurso dele, o Carlos Farinha. Se o não conheces, acredita que valerá a pena.
Numa das primeiras conversas que tive com ele (após uma exposição) comecei a jorrar - je te le jure, não brotaram, as palavras, jorraram em catadupa, as três fontes que percebi ter bebido, estavam todas lá: Paula Rego, José Malhoa, Hieronymus Bosch.
Subscreveu (já tinha... :)
Eu também lhe sou grata por isso. E por ter pintado sempre ao longo da vida. Acreditaram nela e no seu talento, como o pai. Estou grata também a quem o fez.
ResponderEliminarEspero que o Horácio se encontre nos braços da Mulher da Terra Mãe, e não se venha a arrepender de se desprender da Mulher do Mar.
ResponderEliminarBonita prosa Impontual :)
Sandrinha, a tua amiga mais velha que tu, um dia, lolol
Paula Rego pinta como Marguerite Duras escreve, ver uma e ler outra é ser capaz de dizer o que nos marca e revolve por dentro, gosto muito dessa verdade.
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