Despede-se sempre com um "adeus". Gosta da forma seca, limpa, rectilínea, mas no fundo também abstracta que a palavra confere a todo um futuro imediato que se gera logo ali. Depois do "adeus", tudo pode ser diferente, tudo pode ser igual. É um presente sempre novo. O "adeus" não deixa promessas nem obrigações, nem expectativas, nem formas pensadas ou realidades por cumprir. É um lugar seguro, airoso, aconchegado, nada monótono.
E depois do adeus... nem Deus sabe o que virá depois... mas é mesmo um lugar nada monótono, repleto de hipóteses, caminhos e realidades para fazer acontecer...
ResponderEliminarGostei do texto! E do Adeus... que deixa sempre tudo em aberto...
Bjs
Ana
...por acaso não utilizo essa palavra, soa a frieza. Não gosto.
ResponderEliminarBeijo doce ;)
Eu gosto.
ResponderEliminarAdeus.
Finalmente alguém veio abrir novos horizontes no meu espírito, relativamente ao uso dessa palavra que, todos, ou quase todos, temos tendência para repudiar como se se tratasse de uma despedida fria e/ou definitiva. Quiçá, um: 'passa bem as calmas que as manhãs vão frescas'. Ora eu achava isso vexatório.
ResponderEliminarAgora, que o Impontual me fez ver que um "Adeus" pode ser "um lugar seguro, airoso, aconchegado e nada monótono", e eu gostei da 'imagem', irei encarar essa forma de despedida com um sorriso nos lábios.
Há uma pessoa minha amiga que vai gostar de saber disso...
Para mim, ADEUS é para quem morre, saudades para quem cá fica, diz o povo - Uso o até breve, o vemo-nos por aí - quer a expressão se venha a mostrar verdadeira ou não.
ResponderEliminarBoa noite Impontual, vemo-nos por aqui :-))
havia uma música antiga que tinha a ver com adeus, que eu adorava em criança.
ResponderEliminartarde boa, Impontual
Também me despeço sempre com adeus. É mais pragmático... :)
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