"As pessoas deviam reivindicar mais cultura. A cultura é tão importante como a economia, ou mais. Uma pessoa culta não acarneira. Nao é acarneirado. E isso é um dos princípios da democracia: não ser carneiro. "
Eu entendo-o. Juro que o entendo mas, é difícil não ser carneiro, quando não há pão, quando não há emprego, quando há fome, quando há contas para pagar. Sim à cultura, mil vezes sim, mas depois de todos terem com que pagar as contas e sobrar ainda para a cultura.
Bom dia, noname. Tenho duvidas que não exista uma proporcionalidade directa entre a fome a falta de cultura. Isto visto numa perspectiva funda e de base, claro.
Terá razão no que diz, não tenho dúvida. Gostei da sua resposta à Susana, a coisa está mesmo por aí mas, tenha em atenção essa coisa das estatísticas, que juram a pés juntos que cada português como duas lagostas por ano.
Melhor que reivindicar, as pessoas devem procurar mais cultura (penso que será mais eficaz). A cultura está aí, disponível em diferentes formatos. Para nos acordar, nos encantar, nos fazer rir e chorar. Ou pensar. E, normalmente crescer. Excelente referência, Impontual. Maravilhoso, este nosso Ruy de Carvalho.
Susana, numa perspectiva mais funda, tenho para mim que a cultura é uma obrigação do Estado. E só depois de criadas as bases, as raízes, é que poderá haver hábitos de procura. Ainda há pouco lia um estudo que indicava que em Portugal gasta-se muito mais dinheiro em cápsulas de Nespresso do que em livros. Portanto, até nem parece uma questão de preço. É uma questão de escolha. Somos um país que gosta de ostentar coisas e coisinhas. Não, somos, porém um país que se orgulhe de ostentar conhecimento. E quanto a mim isso é um problema de base. E a base cabe ao Estado.
Uma grande verdade! Por isso é a ignorância, um verdadeiro paraíso para os políticos... Não ser carneiro, pode ser um dos princípios da democracia... mas certamente não será um dos seus fins... pois os políticos, eleitos em democracia, encarregam-se de nos limitar os horizontes... Bjs Ana
Eu entendo-o. Juro que o entendo mas, é difícil não ser carneiro, quando não há pão, quando não há emprego, quando há fome, quando há contas para pagar. Sim à cultura, mil vezes sim, mas depois de todos terem com que pagar as contas e sobrar ainda para a cultura.
ResponderEliminarBoa noite (Im)pontual
Bom dia, noname.
EliminarTenho duvidas que não exista uma proporcionalidade directa entre a fome a falta de cultura. Isto visto numa perspectiva funda e de base, claro.
Terá razão no que diz, não tenho dúvida. Gostei da sua resposta à Susana, a coisa está mesmo por aí mas, tenha em atenção essa coisa das estatísticas, que juram a pés juntos que cada português como duas lagostas por ano.
EliminarUm bom dia para si
Melhor que reivindicar, as pessoas devem procurar mais cultura (penso que será mais eficaz). A cultura está aí, disponível em diferentes formatos. Para nos acordar, nos encantar, nos fazer rir e chorar. Ou pensar. E, normalmente crescer.
ResponderEliminarExcelente referência, Impontual. Maravilhoso, este nosso Ruy de Carvalho.
Susana, numa perspectiva mais funda, tenho para mim que a cultura é uma obrigação do Estado. E só depois de criadas as bases, as raízes, é que poderá haver hábitos de procura.
EliminarAinda há pouco lia um estudo que indicava que em Portugal gasta-se muito mais dinheiro em cápsulas de Nespresso do que em livros. Portanto, até nem parece uma questão de preço. É uma questão de escolha. Somos um país que gosta de ostentar coisas e coisinhas. Não, somos, porém um país que se orgulhe de ostentar conhecimento. E quanto a mim isso é um problema de base. E a base cabe ao Estado.
Bom dia, Susana. Obrigado por ter vindo.
Concordo tanto, Impontual. Mas teríamos que mudar tanta coisa! O mundo teria de mudar tanta coisa...
ResponderEliminarE sim, a cultura é um bem de primeira necessidade.
Pois é, Laura.
EliminarComo dizia Simone de Beauvoir: "é preciso elevar o povo ao nível da cultura e não o contrário".
Uma grande verdade!
ResponderEliminarPor isso é a ignorância, um verdadeiro paraíso para os políticos...
Não ser carneiro, pode ser um dos princípios da democracia... mas certamente não será um dos seus fins... pois os políticos, eleitos em democracia, encarregam-se de nos limitar os horizontes...
Bjs
Ana