sábado, 9 de dezembro de 2017

Bola d'ouro

Hoje não gosto de mim. E não sei se este momento é daqueles no qual o que não se diz tem tanta importância como o que se possa dizer. Se este silêncio tanto pode significar uma viagem reflexiva em busca da linha de sombra onde as dúvidas habitam, ou se pelas mesmas razões, é um périplo à procura do esquecimento, uma esperança minuciosa de que as certezas vão perdendo paulatinamente a razão de ser e sejam substituídas, como se tratasse de um sonho, pela paragem do tempo. 
Seja como for, não gosto de mim assim. Até lá vou jogar à bola com o cão de pêlo pardo. Bora Fiodor... bora.

8 comentários:

  1. Pois.. Mas já lá vão 5. Adorei esse seu 'contradizer' :))

    Hoje, um mini conto:- lembranças do meu coração...

    Bjos
    Um Sábado feliz

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  2. É sem dúvida uma esperança minuciosa essa a de se almejar a paragem do tempo.
    Não menos pretensioso é o nome do cão. Fiodor!!!!!

    O Sr. Impontual é uma figura tão intrigante quanto aliciante. :))

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  3. Boa jogatana e toca a animar, Impontual! :)

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  4. :) Já sentia saudades de ver o Fiodor por aqui, Impontual.

    Aposto que ele vive desejoso por ver o dono, assim: meio deprimido...

    Bora...lá aproveitar, Fiodor! :)

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  5. Acho que foi bem acompanhado :)

    Beijo e um excelente sábado

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  6. Eu então gosto SEMPRE de mim em toda e quaisquer circunstâncias. Mas entendo que por vezes as coisas não me/nos correm de feição.
    .
    Hoje
    Margens de sedução de branca espuma
    .
    Deixo um abraço poético.
    Boa tarde. Domingo feliz


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  7. Impontualamigo

    Adeus que me vou embora...

    Abç do

    Henrique, o Leãozão

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