O irreprimível desejo de sucesso, de ascender, de ser alguém, o american dream, não seria comum a tantos homens, mulheres e até crianças de hoje se não estivesse tão divulgado pelo cinema e especialmente pela televisão.
Na sociedade em que nos coube viver, a aluvião de noticias, a cultura imposta, o ensino, as múltiplas opiniões produzidas por gigantescas fábricas de noticias e difundidas em regime de franchising, ao mesmo tempo que aumentam as possíveis explicações do mundo dificultam a tarefa de as interpretarmos por nós próprios, de acordo com a própria natureza, e com serenidade.
O processo de consolidação de uma sociedade de analfabetos funcionais está a avançar em passos muito largos.
Na sociedade em que nos coube viver, a aluvião de noticias, a cultura imposta, o ensino, as múltiplas opiniões produzidas por gigantescas fábricas de noticias e difundidas em regime de franchising, ao mesmo tempo que aumentam as possíveis explicações do mundo dificultam a tarefa de as interpretarmos por nós próprios, de acordo com a própria natureza, e com serenidade.
O processo de consolidação de uma sociedade de analfabetos funcionais está a avançar em passos muito largos.
Não é de agora, vivemos numa sociedade onde há sempre quem esteja disposto a julgar os outros de um patamar de privilégio que alcançaram sem esforço e nunca pararam para questionar.
ResponderEliminar'- Não tem idade! Não tem mundo!' Dizem dos que têm demasiado mundo cavado por si mesmos mas não tiveram tempo para cultivar a mesma persona, triste, de pseudo intelectuais que eles...enfim. Infelizmente são esses que, todos em concordância no modo apesar de uma ou outra divergência politica, têm tempo de antena para exibir a sua incapacidade crítica cheia de citações que o privilégio lhes permitiu decorar.
stimada Tétisq! Que bom vê-la.
EliminarDe facto já não há tempo, nem olhos, nem ouvidos para a cacofonia das televisão - nacional e internacional -, essa solene e glacial farsa dos comentadores, dos discursos, dos politicos, dos desertores, dos fugitivos, dos reclusos, ex-reclusos, ministérios públicos, juízes e advogados, coros festivos, e coros plangentes, os jogos de artificio, actores, imitadores de outros actores de tribunas maiores, as encenações ambiciosas e os truques, os troféus e o terror do circo diário. Já não devíamos ter tempo, nem olhos, nem ouvidos para semelhante comédia. Mas temos. E, pior, bebemos nela a sabedoria do quotidiano.
Não conto carregar em algo que me leve a essas três letrinhas...
ResponderEliminarRecomendo-lhe filmes: Três andares e Paris 13º, objetos falados em línguas belas como italiano e francês...
~CC~
Obrigado, CC.
EliminarMoretti já tencionava ir ver. Paris 13º, se a CC sugere, vou ver também.
E o sururu à volta do "novo" canal? Pobre dele, que tem os mesmos vícios e rostos do(s) velhos, dispostos em cenário diverso...
ResponderEliminarUm abraço, caro Impontual. ☺
Carissima Maria Eu.
EliminarNão seja injusta, os furos da estação estão muito mais duradouros. Há-de entrar o ano novo e ainda vai ver o rendeiro a espetar pregos na urna da justiça.
Abraço retribuído. :)
Todos os dias gosto de ouvir e ver notícias. Quando não o posso fazer, parece que fico desligada do mundo. Porém, muitas vezes prefiro o silêncio ao crescente turbilhão ruidoso.
ResponderEliminarAcho bem que se inove, que se aprenda, que se ensine, que se melhore a informação, mas subsistem tantas dúvidas sobre o que é ou não é divulgado! Há telejornais que duram tempos infinitos e parecem um espetáculo com números anunciados. Muito irritante. Apetece logo desligar.
Um dia com boas notícias, Sr Impontual.
Mudar de canal não resulta, é mais instrutivo desligar.
EliminarBom dia, Maria Dolores
"... a aluvião..."
ResponderEliminarObrigado.
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