...pegava agora mesmo na Nikon F60 analógica, introduzia um rolo 400 ISO e sairia ao seu encontro para fotografar em pormenor, mas com pouca luz, aquele corpo maduro completamente despido. Os seus ombros redondos e tonificados. A sua penugem de pêssego. Embriagar-me-ia no leve odor das suas axilas. Captava cada um dos sinais que tem nas costas. Registaria os seus cabelos de um ruivo muito suave bem como aquelas nádegas que são de um branco leitoso. Tomaria nota das marcas ali deixadas pelo aperto das minhas mãos, da vermelhidão e da velocidade com que a mesma desaparece. Sentiria o peso e a maleabilidade inesperados do seu peito quando se deita de costas, do tom suavemente corado dos seus mamilos e da forma como reagem ao mais leve dos toques. O umbigo delicado. O glorioso contraste entre o branco de porcelana da sua pele e o negro, como tinta permanente, dos pêlos púbicos que não são nem espessos nem finos. Guiaria as suas pernas, afastando-as, para lhe explorar o interior. A sua maturidade. A cor. O pulsar. Colocaria a cabeça entre as suas coxas e teria a noção da sua perfeição, sentindo o calor que daí emana como se saísse de uma fornalha intrincada... fechando-me por completo ao mundo exterior.
Mas não vai dar. Está um frio de rachar.
Não faltarão oportunidades, certamente! Haja uma boa máquina para conseguir captar tais pormenores!
ResponderEliminarabraço
Frio? Nesse cenário? Qual frio?
ResponderEliminarBoa tarde, Impontual :)
poupa-se no rolo...
ResponderEliminarMais tempo para sonhar...
ResponderEliminarQue não se fotografe.
ResponderEliminarQue se sinta, só.
Impontual, reparo que usaste bem a tua Nikon F60.
ResponderEliminarParabéns!
Hum negar fogo por causa do frio... pena não se poder fotografar esse paradoxo interessante. Havia de dar uma bela fotografia ;)
ResponderEliminarHum!... Ou então a brasa... ainda não será aquela... a tal... que faz manter a chama... principalmente nos dias de frio...
ResponderEliminarBjs
Ana