Eu se fosse americano estaria agora numa profunda reflexão do tipo: nós que fomos os primeiros a ir à lua, nós que inventamos a Internet, nós que mostramos ao mundo a bomba atómica, nós que descobrirmos a coca-cola, levamos à mesa os hambúrgueres, nós que preparamos o melhor atleta olímpico de sempre, nós que dominamos e marcamos a cadência do universo, não podemos continuar a ser gozados até Novembro. Mas como sou português, calo-me bem calado.
Ah, mas há umas circunstâncias atenuantes -- a bomba atómica não teria sido possível sem Einstein, a ida à Lua sem Von Braun, a Internet como a conhecemos sem Tim Berners-Lee... Ou seja, não alcançaram a grandeza sozinhos -- houve sempre um (pelo menos um) europeu na rectaguarda. (E agora, em contrapartida, têm Trump, neto do germânico Drumpf, com o toque de Midas inverso, lá está).
ResponderEliminarUm abraço, meu caro Impontual.
... além de que, hoje, toda a economia chinesa - lucro, lucro, lucro - é aplicado nos States.
EliminarAbraço, caro Xilre.
a cada povo sua cruz...
ResponderEliminarPerfeitamente, Tétisq. E não há duvida -- no deve e haver do bem e do mal é sempre o povo que sai crucificado.
EliminarGozados? Mas por quem?!
ResponderEliminarAfinal, há mais alguma coisa no mundo que a 'Merica?
:)
Não me diga que não ri com aquilo, meu caro. :)
EliminarSe fosses americano, não sei se conseguirias uma profunda reflexão (pronto, comentário mauzinho). Já nós só temos motivos para continuarmos agarrados ao fado...
ResponderEliminarCarla, a nós basta-nós vigiar a carteira no bolso de trás.
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