Vermelhão
Há dias que nunca mais acabam. Vêm marcados a vermelho-vivo, talvez para que não esqueçamos que a arbitrariedade é parte medular da vida, sejam ou não merecidas as suas irracionais derivações. Dias fodidos, essa pedra basilar da nossa minha existência, ainda é o que nos vai fazendo homens. Vou nadar alarvemente.
Quem diz homens, diz mulheres.
Vou puxar a corda das horas para que o dia acabe assim num instantinho, sim? Só para o amanhã chegar mais rápido. :)
ResponderEliminarDeixo-te um abraço, I. :)
Hoje amanhã esteve longe demais.
EliminarAbraço.
Isso era só falta de um haiku. Agora tudo ficará composto.
ResponderEliminarAh, obrigado Capitão Cuca. .)
Eliminaracabam, acabam, Impontual.
ResponderEliminarhá dias que têm espuma que nunca mais tem fim.
EliminarDear Man With a Chair,
ResponderEliminarfaz tudo parte do mesmo conjunto, e parece-me tão correcta essa decisão de nadar alarvemente como, vejamos, de auscultar nevoeiros, comer dióspiros, beber um copo com calmas mil :)
Querida Alexandra,
EliminarSim, o palco dos dias é o mesmo para toda a gente. Depois, cada um derrete as suas "gorduras" como melhor lhe aprouver. Auscultar nevoeiros parece-me bem.
Abraço
Nem o creme livra as peles caucasianas das mais profundas queimaduras...
ResponderEliminarO sol quando nasce é para todos.
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